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Hipertensão e Nefrologia

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Quem deve ser avaliado por um(a) nefrologista?

As duas maiores causas no Brasil e no mundo de Doença Renal Crônica são a Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus. Estas doenças acometem silenciosamente os rins, deixando sequelas irreversíveis, conforme há a evolução das lesões renais. A avaliação nefrológica de todo paciente hipertenso e/ou diabético pode evitar ou retardar esta evolução.
  • Pessoas com doenças renais na família, sobretudo quando presentes nos pais, irmãos e filhos, merecem uma avaliação nefrológica.
  • Pessoas com obesidade e alterações da pressão arterial, alteração da função renal, alterações em exames de urina e em exames de imagem.
  • Pessoas que possuem alguma alteração no aspecto da urina (cor avermelhada ou presença de espuma), ou alterações no exame laboratorial de urina, devem ser avaliadas pelo nefrologista.
  • Pacientes com histórico de cálculos renais de repetição, precisam ser avaliados pelo nefrologista, em acompanhamento conjunto com urologista (quando há necessidade de intervenção). O nefrologista é o especialista responsável pela avaliação de possíveis causas para formação do cálculo e acompanhamento da função renal.
  • Pacientes com histórico de distúrbios metabólicos, como por exemplo alterações do potássio e sódio no sangue, ou ácido-básicos (alterações no exame de gasometria), precisam de avaliação nefrológica.
  • Pacientes com hipertensão de difícil controle, tomando três ou mais classes de anti-hipertensivos, sempre precisam de uma avaliação nefrológica.
  • Pacientes com doenças cardíacas, sobretudo doença arterial coronariana, devem ser avaliados pelo nefrologista, em parceria com o cardiologista. Isto é importante tanto para avaliação da saúde renal, quanto para o tratamento que envolve medicamentos cujo mecanismo de ação envolve os rins.
  • Pacientes com histórico de edema agudo de repetição, devem ter uma avaliação nefrológica.
  • Pessoas assintomáticas, com alterações em exames da função renal (creatinina), ou alterações nos exames de imagem, devem ser avaliados pelo nefrologista.
  • Pacientes idosos, muito idosos e idosos frágeis devem ser avaliados pelo nefrologista, porque é frequente a presença de múltiplas comorbidades que afetam os rins, somando-se à redução da função renal pelo próprio envelhecimento. Diversos medicamentos podem necessitar de ajuste para a função renal, assim como diversas interações medicamentosas precisam ser avaliadas, com maior risco de efeitos adversos neste grupo de pacientes, sobretudo efeitos renais e cardiovasculares.
Quem deve ser avaliado por um(a) hipertensólogo(a)?
 
  • Pacientes com hipertensão de difícil controle, sobretudo em uso de muitas classes de anti-hipertensivos.
  • Pacientes com variações frequentes da pressão arterial, que impactam sua qualidade de vida.
  • Pacientes com histórico de causas para hipertensão arterial, já avaliadas e/ou diagnosticadas por outros especialistas.
  • Pacientes com evolução de lesões de órgãos-alvo (retina, rins, coração), apesar do acompanhamento frequente no médico.
  • Pacientes renais crônicos em diálise ou após transplante renal, que possuem hipertensão de difícil controle.

O que é importante levar para a primeira consulta?

Receita com medicamentos em uso, quando houver.

Exames recentes e antigos relacionados aos rins, coração, vasos sanguíneos, e olhos (quando houver). Caso seja diabético, é importante levar também exames relativos ao controle glicêmico. Caso não tenha exames prévios ou recentes, fique tranquilo. Compareça à consulta mesmo assim.

Recomendações importantes para o dia da consulta com a Dra. Andrea:

Usar vestimenta confortável, com camisa/camiseta/vestido que permitam avaliação da pressão arterial no braço e exame clínico torácico e abdominal. Evitar calça apertada que evite medida da pressão arterial no tornozelo.

Evitar grandes refeições, o uso de cigarro e de bebidas com cafeína ou álcool nos 30 minutos que antecedem a consulta. Evitar jejuns prolongados antes da consulta (superiores a cinco horas).

Caso faça uso regular de medicações anti-hipertensivas, tomá-las adequadamente no dia da consulta, não devendo ser interrompido o tratamento.

Evitar iniciar a consulta com a bexiga cheia. Fique a vontade pois há banheiro no local da recepção, para sua comodidade.